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  • Foto do escritorJosé Valdecir Martins

PARAMITAS - VIDA ÉTICA OU MORALIDADE

Atualizado: 24 de nov. de 2021

Seis são as perfeições (paramitas), onde irei descrever sobre uma dessas perfeições que é a vida ética ou moralidade.


Paramita é uma palavra que pode ser traduzida como “perfeição” ou “realização perfeita”.


As perfeições devem ser praticadas em nossa vida diária. Isso se chama generosidade. Então, se diz: quando não há generosidade, isso é a generosidade. Quando a generosidade se estabelece, não há uma generosidade, por isso nós vamos dizer que é a perfeição da generosidade.


A generosidade é maravilhosa, além de trazer autoconhecimento também traz karma positivo.


Olhe que coisa mais interessante: as pessoas em geral até conseguem estimular (fazer as pessoas realizarem algo movidas por reforços e gratificações em um certo ambiente) com certa facilidade os outros porque somos dotados primordialmente desta natureza. Vou aqui dá um exemplo de uma empresa. Quando a meta dela é MOTIVAR (fazer as pessoas realizarem algo movidas por seu próprio interesse e vontade), dificilmente conseguem.


Viver uma vida ética na moralidade, é não prejudicar o seu próximo.


Na escala das paramitas, a ética ou moralidade, ela se encontra na segunda colocação. A paramita da ética existe em três situações: há a ética de prometer não cometer nenhuma falha moral; há a ética de acumular virtude; e há a ética que trabalha para o benefício dos outros, os seres sencientes. O primeiro tipo de ética, a ética dos votos relativos a ação nociva, refere-se a praticar o abandono dos dez atos não-virtuosos, a não se envolver em tais ações, a cultivar os dez atos virtuosos com o melhor de sua capacidade. Em um nível mais formal, refere-se aos votos leigos, no qual se toma algum ou todos os quatro votos raiz de: não matar, não roubar, não mentir, não cometer abusos sexuais, e o quinto voto de não ingerir substâncias intoxicantes; este é o voto, a resolução de não fazer essas coisas.


De forma resumida, o primeiro aspecto da paramita da ética ou moralidade significa abandonar, tanto quanto se puder, a ação nociva ou aquilo que traz em si ação nociva. Se alguém pode abandonar todas essas ações, esta é a melhor prática da ética. Se alguém pode abandonar metade das coisas que são nocivas e trazem em si falhas morais, ou até mesmo algumas delas, isso é muito, muito bom. Por exemplo, no que diz respeito aos dez atos não virtuosos: pode-se abandonar tudo isso, esta é a prática mais completa da paramita da ética. Se alguém pode abandonar apenas alguns deles, e tomar a decisão de comprometer-se a abandonar alguns deles ou alguns em particular é praticar a ética.


O segundo aspecto da ética é a ética que reúne a virtude. Isso funciona em muitos níveis. Refere-se, inicialmente, ao estudo do Dharma: aprender o que é virtuoso e o que deve ser praticado. Refere-se à contemplação do Dharma, a compreensão, por exemplo, dos doze elos da existência, de modo que se sabe por que se está a praticar o Dharma e como ele é praticado. Trata-se de entender o que é ação virtuosa e trazer isso em sua personalidade. Também se refere ao cultivo da bodhichitta, trabalhando para o benefício dos outros, o cultivo dessa atitude e da execução desta atitude. Geralmente, isso se refere a todas as ações e aspectos do Dharma que conduzem a uma disposição virtuosa da mente, para dentro do reino da ação virtuosa.


O terceiro aspecto da ética, a ética que trabalha para o benefício dos outros, refere-se particularmente ao desenvolvimento da compaixão, do amor por todos os seres sencientes, e o cultivo da atitude iluminada, a disposição luminosa da mente, de modo que se está realizando todas práticas do Dharma para o benefício dos outros. Através desta motivação para a prática do Dharma, o bem-estar dos outros é realizado.


Diante destes preceitos de um bom viver através da generosidade que é viver uma vida ética, temos que procurar constantemente a verdadeira gratidão porque sinceramente sintamos que nossa vida foi e é regada de bênçãos e dádivas, porém, parece que não alcançamos a plenitude de ser grato por isso temos que, ao não ser tão grato quanto presenteado pelo Universo, estaremos em dividas.


Temos um caminho tão grande pelo autoconhecimento, contemplação vivencial, co-relação com nossos amados, deveras disse Einstein sobre o tempo ser uma ilusão, pois sintamos que jamais haverá tempo possível e bastante para sermos gratos por cada individualidade que nos cerca!


Hoje procuremos, sinceramente, contentamento para nos mantermos bem com o meu universo, com nossas dádivas. Procurar os andarilhos que também buscam por si e, quem sabe, ter nossos óculos limpos por outros, nossas vistas desembaçadas depois de tanta neblina a tão conhecida ignorância.


Referências Bibliográficas.

As Seis Perfeições (Paramitas). Disponível em:

Consulta em 15 de março de 2020.

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