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  • Foto do escritorJosé Valdecir Martins

CONHECIMENTO EMPIRICO: DEVE SER VALORIZADO

Em uma conversa com o atual presidente da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul, o Acadêmico José Resina Fernandes Junior, (Gestão – 2020) onde conversávamos sobre a sua administração, os problemas do dia-a-dia, enfim, algo que acontecera em vossa administração. Ele tocou num ponto extremamente importante que é o conhecimento empírico. No geral, conhecimento é o que permite nossa relação com a natureza – ou simplesmente a realidade. A dificuldade de lidar com o que é real implica diferentes tipos de abordagem intelectual de acordo com a profundidade que se quer imergir. Mas afinal, o que significa o conhecimento empírico?


“Conhecimento empírico é aquele conhecimento que adquirimos no dia-a-dia, com base na tentativa e erro, ou seja, o conhecimento adquirido através da observação, da experiência, do senso comum, dispensando a necessidade de comprovação científica”.


Pelo longo tempo que conversamos, entendi que conhecimento empírico é o conhecimento adquirido pela experiência de um povo, sem comprovar cientificamente. Muitas vezes esse conhecimento é válido por ser comprovado cientificamente. O que tenho a dá como exemplo é o seguinte: antes, no tempo de nossos avós, as pessoas tomavam chá com ervas naturais para se acalmar. Anos depois foi comprovado cientificamente que muitos chás, é realmente um calmante natural. Portanto, conhecimento empírico é a sabedoria do povo. Esse conhecimento não é comprovado pela ciência e pode ser um pré-conceito.

Podemos ainda dizer, que esse tipo de conhecimento adquirido no decorrer do dia -a-dia, é feito por meio de tentativas e erros num agrupamento de ideias. É caracterizada pelo senso comum, pela forma espontânea e direta de entendermos.

Ainda, essa forma de conhecimento, é adquirida também por experiências vividas ou que presenciamos diante dos fatos obtidos e conclusivos. É uma forma de conhecimento superficial, sensitiva, subjetiva, acrítica e assistemática.

Resumidamente, o conhecimento empírico é aquele que não precisa ter comprovação científica e esta também não tem importância. O fato é que se sabe e pronto, não precisa ter um motivo de ser.

Infelizmente, vivemos em um mundo de grandes contradições, onde, aos poucos vamos conhecendo as coisas, os fatos, etc. e descobrimos a verdadeira natureza dos mesmos, ela nos traz conhecimento não só dá vida que temos, mas de tudo, começamos a ver o mundo de uma forma melhor, vemos ele como realmente é, e não como as pessoas querem que nós vemos, adquirimos conhecimento, neste caso, temos como base o conhecimento empírico. Como tudo hoje é descartável, o conhecimento não o é.

A valorização do ser humano que adquire o conhecimento empírico, é realçado em alguns povos, como por exemplo, os japoneses que tem os anciões como uma fonte inesgotável de conhecimentos e aqui no Estado de Mato Grosso do Sul, duas etnias se destacam no aspecto de valorização dos anciões, de formas que os jovens caciques ao serem eleitos, de imediato nomeia o conselho tribal, composto exclusivamente pelo anciões da aldeia, estes que orientam a tomada de decisão.

É importante ressaltar que a Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul, fundada há 22 anos, utiliza o conhecimento cientifico por parte de acadêmicos através de elaboração de artigos, texto, livros, etc, fazendo uso da pesquisa. Por outro lado, utilizamos o conhecimento empírico dos confrades com maior experiência de vida, caracterizando desta maneira esse tipo de conhecimento.

Não tenho nenhuma dúvida que os grandes sábios são os grandes mestres. Aprendi com o confrade José Resina Fernandes Junior, que muitas coisas que ouvimos, deixamos “entrar pelo um ouvido e sair pelo outro”. Portanto, viver é assim, é negociar situações. Devemos compreender os porquês não esclarecidos e esperar por um tempo melhor, sem desistir de trabalhar por ele…


Disponível em: <https://atitudereflexiva.wordpress.com/2016/12/05/tipos-de-conhecimento/> Acesso em 19 de nov. 2020.


Valdeci Martins

Membro da Academia Maçônica de Letras de MS

Cadeira 32 – Patrono Mariano Cebalho.


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