O alerta está aí, variação climática, ora temperaturas altíssimas, ora baixíssimas e vice-versa por tempo indeterminado, estiagem prolongada, enchentes, vendavais e outros fenômenos que fazem a inteligência do homem não ter condições exatas de controle e contenções imediatas.
Mas, pudera, tudo tem limites. A ganância é tamanha, o homem não mede as consequências das suas ações junto à natureza, o negócio é obter vantagens e/ou lucros a qualquer custo. Tudo o mais fica para depois.
O homem, principal beneficiário da natureza é também o maior fomentador/protagonista das destruições no planeta terra. Dela se aproveita, sugando-a ao máximo até onde pode para seu deleite, é imediatista, sem o mínimo de preocupação com o amanhã.
As matas, florestas, outrora imensas e grandes laboratórios a céu aberto, de purificação do ar, berçários e mantenedoras de seres vivos (da fauna e flora) e inanimados (reino mineral), a cada dia dão adeus à permanência e funções no mundo, em face das constantes queimadas, desmatamentos e extração de minerais sem estudos de impacto ambiental, em nome e pelo “progresso”.
Pessoas e, uma relativa gama de atividades (industrial e comercial, embarcados ou não), lançam detritos no mar, nos rios e nos mananciais, assim sem mais, sem menos, bem como acabam com matas ciliares para “sabidamente obter mais espaço agricultável”, próximo às barrancas que margeiam os rios. Com isso, concorrem para os assoreamentos que dificultam a navegabilidade, envenenamentos dos ecossistemas, com prejuízos incidentes na pesca, entre outros malefícios a partir da contaminação das águas fluviais ou marítimas.
E o que dizer dos poluentes oriundos das chaminés das indústrias e escapamentos dos veículos motorizados. É emissão de gás carbônico na agilização dos descongelamentos das geleiras e elevação das temperaturas.
Nas ruas, avenidas e logradouros públicos, mesmo existindo lixeiras, as pessoas descartam os seus lixos numa “boa”, sem constrangimentos, no chão. O pessoal da limpeza pública por mais que limpe não dá conta.
Desperdiçamos muita água. É comum ver pessoas em plena estiagem lavando veículos ou calçadas, quando no mesmo período há escassez de água, sob controle das empresas responsáveis pela distribuição. A água é uma dádiva, tem que ser bem utilizada.
A falta da água gera prejuízos incalculáveis. E, nem precisamos sair do Brasil para saber o quanto à água faz falta. É duro assistir cenas reais de seca na região nordeste do país, e agora recentemente no sul, é uma calamidade. Água é vida.
Use a água para beber e se hidratar, mas não desperdice em outras atividades. Tome banhos rápidos e mantenha a torneira fechada enquanto lava louça, faz a barba ou escova os dentes.
Ao esfregar as roupas, mantenha a torneira do tanque fechada e abra somente na hora do enxágue. Molhe as plantas de manhã ou à noite, quando a evaporação é menor. Use a vassoura, e não a mangueira, para limpar calçadas e quintais.
Na verdade, o homem devia entender a natureza, deixá-la como é e não modificá-la. E a partir do momento que ela sofre agressão, num primeiro estágio é vencida, posteriormente começam a surgir os resultados, geralmente nefastos.
Os cientistas já alardearam para que haja consenso dos povos, no sentido de proteger o meio ambiente, zelar pela natureza. Segundo estimaram, em torno de mais ou menos cinquenta anos a água escasseará. Meteorologistas/Especialistas preveem inundações de modo paulatino, devido o degelo nos polos, isto é, o mar vai ocupar áreas relativas a algumas cidades litorâneas, e pensar que o Brasil detém cerca de 8.500 km de litoral, banhado a leste pelo oceano Atlântico.
A natureza é linda, é completa. Tudo nela tem razão de ser, de existir. Por que maltratá-la a ponto de perder suas benesses, quando podemos conviver em harmonia. Quem não gosta de receber carinhos? E, olha que somos seres racionais (inteligentes).
Há necessidade da conscientização da população, o primeiro passo seria mediante uma campanha a nível nacional, enfatizando o respeito à natureza e o que ela significa para nós.
Outra iniciativa seria inserir nas grades de disciplinas dos estabelecimentos ensino, de todos os graus, a disciplina: MEIO AMBIENTE. Promover palestras nos centros comunitários, nas empresas, clubes de serviços e demais segmentos da sociedade. Incentivar o plantio e replantio de árvores. Estabelecer a reciclagem do lixo, também é de suma importância, eis que além de evitar a poluição do solo, ainda proporcionam ganhos com a geração de empregos e rendas, fatores positivos na economia.
A MÃE NATUREZA AJUDA A TODOS, necessitamos do ar, da água, das matas, do solo (e seus relevos) e subsolo, tudo está aí, temos o dever de valorizar e retribuir com ações práticas, os benefícios que recebemos dela, o tempo urge, precisamos ter atitude. O pior cego é aquele que não quer ver. E nós temos que fazer por merecer, se não o amanhã já será tarde demais.
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